BruxApoteker
"O conhecimento é irresistível, mas o auto-conhecimento é imprescindível"
Nem tão bruxa, nem tão sábia...
Eu li outro dia que bruxa era o nome que se dava às mulheres sábias.
Aquelas que, no passado, tinham a sabedoria que lhes era passada por suas ancestrais, ajudavam outras mulheres a trazerem seus filhos para o mundo, curavam as dores com suas receitas caseiras e fórmulas secretas.
Por conta disso tudo, foram temidas e perseguidas.
Gosto da aura de mistério que envolve isso tudo.
Da fantasia então, nem se fala...
Nem tão bruxa, nem tão sábia.
Estou simplesmente caminhando e cantando e aprendendo a lição.
"Somos todos irmãos, braços dados ou não".
Essa é uma parte difícil.
Tenho andado por aí e o que vejo é muito discurso comovente, daqueles que a gente posta no face, pra fazer bonito.
Na hora do vamos ver, o bicho pega.
Tá mais para o " salve-se quem puder".
Mesmo assim, continuo acreditando que é possível fazer diferente.
Já escrevi muito sobre isso.
Já transcrevi o que outras pessoas disseram também.
É chegada a minha hora de falar menos e fazer mais.
De tudo que aprendi nos últimos tempos, um trabalho falou fundo no meu coração.
Tenho dedicado a ele toda a minha atenção e intenção.
Quero poder ajudar outras pessoas a superarem suas dificuldades, assim como eu consegui, através dele.
Chama-se Fogo Sagrado.
Onde há Fogo, a Luz se faz presente.
Com este trabalho, trazemos a Luz da Consciência para nossas vidas e com o Fogo, que é sagrado, transmutamos as energias não condizentes.
Quem estiver interessado em conhecer mais e também marcar uma consulta
Meus contatos são:
bruxapoteker@hotmail.com
laurapoteker@hotmail.com
Bjs mágikos para todos
E sábios também
Aquelas que, no passado, tinham a sabedoria que lhes era passada por suas ancestrais, ajudavam outras mulheres a trazerem seus filhos para o mundo, curavam as dores com suas receitas caseiras e fórmulas secretas.
Por conta disso tudo, foram temidas e perseguidas.
Gosto da aura de mistério que envolve isso tudo.
Da fantasia então, nem se fala...
Nem tão bruxa, nem tão sábia.
Estou simplesmente caminhando e cantando e aprendendo a lição.
"Somos todos irmãos, braços dados ou não".
Essa é uma parte difícil.
Tenho andado por aí e o que vejo é muito discurso comovente, daqueles que a gente posta no face, pra fazer bonito.
Na hora do vamos ver, o bicho pega.
Tá mais para o " salve-se quem puder".
Mesmo assim, continuo acreditando que é possível fazer diferente.
Já escrevi muito sobre isso.
Já transcrevi o que outras pessoas disseram também.
É chegada a minha hora de falar menos e fazer mais.
De tudo que aprendi nos últimos tempos, um trabalho falou fundo no meu coração.
Tenho dedicado a ele toda a minha atenção e intenção.
Quero poder ajudar outras pessoas a superarem suas dificuldades, assim como eu consegui, através dele.
Chama-se Fogo Sagrado.
Onde há Fogo, a Luz se faz presente.
Com este trabalho, trazemos a Luz da Consciência para nossas vidas e com o Fogo, que é sagrado, transmutamos as energias não condizentes.
Quem estiver interessado em conhecer mais e também marcar uma consulta
Meus contatos são:
bruxapoteker@hotmail.com
laurapoteker@hotmail.com
Bjs mágikos para todos
E sábios também
Operação do Sol
"É uma verdade sem mentiras, certa e a mais verdadeira que o que está abaixo é como o que está acima e o que está acima é como o que está abaixo, a fim de realizar os milagres de uma única coisa.
E da mesma forma que tudo o que existe procede do Um, pela meditação do Um, assim também todas as coisas nasceram desta única coisa por adaptação.
O Sol é seu pai e a Lua a sua mãe.
O Vento a levou dentro do seu ventre e a Terra é a sua ama-de-leite.
O Pai da perfeição do mundo inteiro (Télemo) se encontra aqui.
A sua força ou poder se converte em terra.
Separarás a Terra do Fogo, o sutil do espesso, suavemente com grande habilidade.
Ele sobe da Terra ao Céu e de novo desce à Terra, recebendo a forca das coisas superiores e inferiores.
Obterás desta forma toda a glória do mundo e portanto toda escuridão se afastará de ti.
Esta é a força mais forte de todas as forças, pois vencerá todas as coisas sutis e penetrará em todas as coisas sólidas.
Assim se criou o mundo.
A partir disto, surgirão e existirão adaptações admiráveis; a forma de consegui-lo está aqui.
E em relação com isto, eu sou chamado Hermes Trimegisto e possuo as três partes da filosofia do mundo inteiro.
E aqui se dá por concluído o que disse sobre a operação do Sol."
Tudo procede do Um e volta ao Um, pelo um e para o Um.
Desta forma tão tranqüilizadora, fala Ouroborus, a serpente ou dragão que morde a sua própria cauda.
O eloqüente símbolo do Um Eterno e Infinito, que representa perfeitamente o Ciclo do Universo, assim como o seu reflexo, a Grande Obra.
A imobilidade perfeita e o movimento perfeito.
O símbolo mágico do ouro recolhe a mesma idéia, e o legendário pai da Alquimia, Hermes Trimegisto, na sua Tábua Esmeralda, chama a Alquimia de Operação do Sol.
Os alquimistas de todos os tempos sempre levaram em conta a Tábua Esmeralda.
Constantemente se referem a ela, e dela surgiu uma série de aforismos que são citados com freqüência, como: "O que está em cima é como o que está embaixo".
A tábua confirma as analogias que existem entre o macrocosmo representado pelo círculo e o microcosmo representado pelo ponto axial, sem as quais o Infinito permaneceria incompleto, sem centro, sem que a sua criação tivesse sido finalizada.
Para se interpretar adequadamente a Tábua Esmeralda, faz- necessário não restringir o seu significado a um único nível de entendimento e, sobretudo, não tomar conclusões precipitadas.
Quanto maior for o conhecimento dessa Arte, mais rica será a sua compreensão intuitiva.
Isto serve, naturalmente para todos os textos alquímicos, em especial para este.
Primeiramente, o estudioso ficará intrigado; depois se sentirá tentado a rejeitá-lo, por considerá-lo ininteligível.
No entanto, se persistir com paciência e humildade (os alquimistas dizem que a paciência é a escada dos filósofos e a humildade, a chave do seu jardim), as primeiras faíscas do entendimento saltarão dentro do seu espírito e isto o animará até que chegue o momento em que ele possa separar o sutil do espesso, o verdadeiro do falso.
Deve-se assim proceder: com cuidado, suavemente e com grande habilidade.
Este paciente processo de elucidação está refletido no comentário que foi escrito sobre a Tábua Esmeralda no século quatorze pelo Adepto Hortulanus, o Jardineiro.
Diz o filósofo: "É uma verdade, sem mentiras", para contradizer aqueles que afirmavam que a arte da alquimia era uma falsidade.
"Certa", ou seja, experimentada, porque qualquer coisa que é experimentada é completamente certa.
"E a mais verdadeira", porque o Sol mais verdadeiro é criado com esta Arte.
Ele usa o superlativo, porque o Sol que esta Arte produz supera todos "os sóis naturais no que as suas propriedades medicinais e de outros tipos se refere".
Hortulanus quer dizer que o ouro alquímico dos filósofos é muito superior ao ouro natural, corrente e vulgar.
Ao se referir à operação da Pedra, dizendo "o que está abaixo é como o que está em cima", é porque a pedra está dividida em duas partes principais pela Obra: a parte superior, que ascende, e a parte inferior, que permanece abaixo, clara e fixa.
Nesse ponto, ele fala dos dois prinçípios que se separaram do caos original, o volátil ou essência, que ascende até a parte superior do recipiente, e o fixo ou matéria densa, que assenta.
O primeiro costuma se chamar espírito e o segundo, corpo.
"E, no entanto, estas duas partes têm as mesmas virtudes.
Esta divisão é, sem dúvida, necessária a fim de realizar os milagres de uma única coisa, a Pedra."
Porque a parte inferior é a Terra, chamada de ama-de-leite e fermento, e a parte superior é a alma, que vivifica e faz ressuscitar a Pedra inteira.
E por isso se leva a cabo a separação, se celebra a conjunção e se realizam muitos milagres dentro da obra secreta da Natureza.
"Da mesma forma que tudo o que existe, procede do Um", ou seja, de uma massa caótica, "pela meditação do Um", o que quer dizer, pela reflexão do Um, por ser criação do Um, "assim também todas as coisas nasceram, surgiram desta coisa única, da massa confusa (a Matéria-Prima)."
Assim nasce a nossa Pedra, que surge de uma massa confusa e que contém no seu interior todos os elementos.
Estas evocativas palavras da Tábua Esmeralda constituem um diagrama simbólico da operação alquímica.
Como é lógico, o viajante deve aprender a interpretar o mapa, senão, imediatamente, se perderá.
Primeiramente, temos que supor que obtivemos a caótica matéria prima, escondida, sem revelar o nosso caos.
Isto sempre se compara ao estado do mundo no começo da Gênese, antes que as coisas tomassem forma e se separassem, dando lugar aos diferentes elementos.
Dessa forma, fica claro que o processo alquímico é uma reconstituição microscópica do processo da criação, uma recriação.
Realiza-se mediante a interação de duas forças, simbolizadas por dois dragões, um branco e outro negro, envolvidos numa luta eterna e circular.
O dragão branco é alado, volátil; o negro não tem asas, é fixo.
Está presente também a fórmula alquímica "solve et coagula".
Este emblema e esta fórmula simbolizam a alternância das duas metades indispensáveis que compõem o Todo.
"Solve et coagula" é um chamado para que se alterne a dissolução, que é a espiritualização ou sublimação dos sólidos, com a coagulação, que é a rematerialização dos produtos purificados da primeira operação.
O aspecto cíclico é descrito com grande clareza, por Nicolas Valois: "Dissolve o corpo e coagula o espírito".
Como diz Hermes: "A Terra é a Mãe dos Elementos; da Terra procedem, à Terra voltam. Faz com que a Terra se torne mais leve e que o fogo pese, se desejas encontrar o que raramente se encontra".
Em La Fontaine des Amoureux, encontramos: "Se dissolves o fixo e fixas o volátil e prendes o que tem asas, conseguirás viver de uma forma segura."
A Terra é a nossa Matéria ou Mater, a Mãe e a fonte de todas as coisas corporais.
A partir da interação dos Quatro Elementos e da transformação de uns em outros, tudo evolui, e se destila o quinto elemento, a Quinta Essência.
Ela é considerada a existência primordial, a causa original de todas as coisas e de tudo criado.
As diferentes religiões O chamam de Deus.
Ele é não criado, incompreensível, indefinível e inimaginável.
É o mundo primordial no qual todas as coisas criadas se mantém em equilíbrio, da mais alta das esferas a mais baixa.
É Tudo dentro do Todo.
A runa é
SOWELU
Sowelu significa que o Eu Superior do buscador brilhará e o guiará pelo mar da experiência.
É uma runa de equilíbrio, pois representa, de acordo com o antigo poema rúnico, a união do Sol e do Mar, da Terra e do Céu, da Matéria e do Espírito.
Ela prepara o iniciado para a etapa final da sua jornada.
Sowelu vence as forças da escuridão, da morte e da desintegração, prenunciando o triunfo da luz, da vida e da regeneração.
Reunindo-se dois símbolos Sowelu, obtém-se uma roda solar chamada Hvel ou suástica, um dos sinais mais antigos e sagrados do mundo.
A suástica pode ser representada de duas formas, de acordo com sua rotação: girando no sentido horário, indica os poderes revitalizantes do Sol e a atração do poder para dentro; no sentido anti-horário, Sowelu apresenta a energia solar destrutiva e a irradiação do poder para o exterior.
Sendo assim, é considerada o arquétipo do Sol e da Luz, simbolizada pela "roda giratória" do carro solar ou dos centros energéticos do corpo humano, entendida como uma forca contrária ao gelo cósmico.
Por meio desse poder, Sowelu é considerada a runa do "propósito da Alma", que promove a auto-realização, permitindo que as situações, as pessoas e as coisas possam ser vistas como realmente são e atua como uma luz que clareia e orienta o buscador em seu caminho.
Mentalização
Importantíssimo lembrar: o poder da Alquimia está na nossa sabedoria. De nada valerá nosso conhecimento em magia, se não soubermos o que fazer com ele e, pior ainda, se o utilizarmos de maneira imprópria desrespeitando suas leis.
Portanto, nada de brincar de mago.
É preciso estar atento, vigilante de nossos pensamentos e atitudes.
Para ingressarmos nesse mundo fascinante da Alquimia, é necessário responsabilidade e seriedade.
O feitiço pode se virar contra o feiticeiro.
Esse ditado popular é mais que certo.
Toda ação provoca uma reação, no mínimo igual e contrária para que as forças se anulem.
Se é para brincar, vamos brincar de roda!
"É circular a imensidão
É circular
É circular a palma da mão
É circular
A solidão e o silêncio
A partida, o Sim e o Não
O cordão, grão da vida e a missão
De chegada e saída
É circular
É circular a folha no vento
É circular
É circular o tamanho do tempo
É circular
Brincadeira de roda é
Serpentina e chaminé
A aldeia da gente, Pajé, Presidente
É circular
Brincadeira de roda é
A tendência da moda é
Adormece e acorda
O mundo dá volta
É circular
Circular pelas rodas de samba
Como faziam os nossos pais
E ter cada vez mais certeza da canção que ouvi tempos atrás
A saia da baiana é
O pandeiro e o cafuné
A seqüência da Lua que muda a figura
É circular
A dor de cotovelo é
A palmilha que encaixa o pé
Sendo fraco ou forte
A vida e a morte
É circular
É circular
O novo, a mãe, coração, som da vida e o girassol
A leitura do disco e a visão
Da maior das estrelas
É circular
Camila Costa e Luiz Guima
Vamos todos CIRCULAR!
E da mesma forma que tudo o que existe procede do Um, pela meditação do Um, assim também todas as coisas nasceram desta única coisa por adaptação.
O Sol é seu pai e a Lua a sua mãe.
O Vento a levou dentro do seu ventre e a Terra é a sua ama-de-leite.
O Pai da perfeição do mundo inteiro (Télemo) se encontra aqui.
A sua força ou poder se converte em terra.
Separarás a Terra do Fogo, o sutil do espesso, suavemente com grande habilidade.
Ele sobe da Terra ao Céu e de novo desce à Terra, recebendo a forca das coisas superiores e inferiores.
Obterás desta forma toda a glória do mundo e portanto toda escuridão se afastará de ti.
Esta é a força mais forte de todas as forças, pois vencerá todas as coisas sutis e penetrará em todas as coisas sólidas.
Assim se criou o mundo.
A partir disto, surgirão e existirão adaptações admiráveis; a forma de consegui-lo está aqui.
E em relação com isto, eu sou chamado Hermes Trimegisto e possuo as três partes da filosofia do mundo inteiro.
E aqui se dá por concluído o que disse sobre a operação do Sol."
Tudo procede do Um e volta ao Um, pelo um e para o Um.
Desta forma tão tranqüilizadora, fala Ouroborus, a serpente ou dragão que morde a sua própria cauda.
O eloqüente símbolo do Um Eterno e Infinito, que representa perfeitamente o Ciclo do Universo, assim como o seu reflexo, a Grande Obra.
A imobilidade perfeita e o movimento perfeito.
O símbolo mágico do ouro recolhe a mesma idéia, e o legendário pai da Alquimia, Hermes Trimegisto, na sua Tábua Esmeralda, chama a Alquimia de Operação do Sol.
Os alquimistas de todos os tempos sempre levaram em conta a Tábua Esmeralda.
Constantemente se referem a ela, e dela surgiu uma série de aforismos que são citados com freqüência, como: "O que está em cima é como o que está embaixo".
A tábua confirma as analogias que existem entre o macrocosmo representado pelo círculo e o microcosmo representado pelo ponto axial, sem as quais o Infinito permaneceria incompleto, sem centro, sem que a sua criação tivesse sido finalizada.
Para se interpretar adequadamente a Tábua Esmeralda, faz- necessário não restringir o seu significado a um único nível de entendimento e, sobretudo, não tomar conclusões precipitadas.
Quanto maior for o conhecimento dessa Arte, mais rica será a sua compreensão intuitiva.
Isto serve, naturalmente para todos os textos alquímicos, em especial para este.
Primeiramente, o estudioso ficará intrigado; depois se sentirá tentado a rejeitá-lo, por considerá-lo ininteligível.
No entanto, se persistir com paciência e humildade (os alquimistas dizem que a paciência é a escada dos filósofos e a humildade, a chave do seu jardim), as primeiras faíscas do entendimento saltarão dentro do seu espírito e isto o animará até que chegue o momento em que ele possa separar o sutil do espesso, o verdadeiro do falso.
Deve-se assim proceder: com cuidado, suavemente e com grande habilidade.
Este paciente processo de elucidação está refletido no comentário que foi escrito sobre a Tábua Esmeralda no século quatorze pelo Adepto Hortulanus, o Jardineiro.
Diz o filósofo: "É uma verdade, sem mentiras", para contradizer aqueles que afirmavam que a arte da alquimia era uma falsidade.
"Certa", ou seja, experimentada, porque qualquer coisa que é experimentada é completamente certa.
"E a mais verdadeira", porque o Sol mais verdadeiro é criado com esta Arte.
Ele usa o superlativo, porque o Sol que esta Arte produz supera todos "os sóis naturais no que as suas propriedades medicinais e de outros tipos se refere".
Hortulanus quer dizer que o ouro alquímico dos filósofos é muito superior ao ouro natural, corrente e vulgar.
Ao se referir à operação da Pedra, dizendo "o que está abaixo é como o que está em cima", é porque a pedra está dividida em duas partes principais pela Obra: a parte superior, que ascende, e a parte inferior, que permanece abaixo, clara e fixa.
Nesse ponto, ele fala dos dois prinçípios que se separaram do caos original, o volátil ou essência, que ascende até a parte superior do recipiente, e o fixo ou matéria densa, que assenta.
O primeiro costuma se chamar espírito e o segundo, corpo.
"E, no entanto, estas duas partes têm as mesmas virtudes.
Esta divisão é, sem dúvida, necessária a fim de realizar os milagres de uma única coisa, a Pedra."
Porque a parte inferior é a Terra, chamada de ama-de-leite e fermento, e a parte superior é a alma, que vivifica e faz ressuscitar a Pedra inteira.
E por isso se leva a cabo a separação, se celebra a conjunção e se realizam muitos milagres dentro da obra secreta da Natureza.
"Da mesma forma que tudo o que existe, procede do Um", ou seja, de uma massa caótica, "pela meditação do Um", o que quer dizer, pela reflexão do Um, por ser criação do Um, "assim também todas as coisas nasceram, surgiram desta coisa única, da massa confusa (a Matéria-Prima)."
Assim nasce a nossa Pedra, que surge de uma massa confusa e que contém no seu interior todos os elementos.
Estas evocativas palavras da Tábua Esmeralda constituem um diagrama simbólico da operação alquímica.
Como é lógico, o viajante deve aprender a interpretar o mapa, senão, imediatamente, se perderá.
Primeiramente, temos que supor que obtivemos a caótica matéria prima, escondida, sem revelar o nosso caos.
Isto sempre se compara ao estado do mundo no começo da Gênese, antes que as coisas tomassem forma e se separassem, dando lugar aos diferentes elementos.
Dessa forma, fica claro que o processo alquímico é uma reconstituição microscópica do processo da criação, uma recriação.
Realiza-se mediante a interação de duas forças, simbolizadas por dois dragões, um branco e outro negro, envolvidos numa luta eterna e circular.
O dragão branco é alado, volátil; o negro não tem asas, é fixo.
Está presente também a fórmula alquímica "solve et coagula".
Este emblema e esta fórmula simbolizam a alternância das duas metades indispensáveis que compõem o Todo.
"Solve et coagula" é um chamado para que se alterne a dissolução, que é a espiritualização ou sublimação dos sólidos, com a coagulação, que é a rematerialização dos produtos purificados da primeira operação.
O aspecto cíclico é descrito com grande clareza, por Nicolas Valois: "Dissolve o corpo e coagula o espírito".
Como diz Hermes: "A Terra é a Mãe dos Elementos; da Terra procedem, à Terra voltam. Faz com que a Terra se torne mais leve e que o fogo pese, se desejas encontrar o que raramente se encontra".
Em La Fontaine des Amoureux, encontramos: "Se dissolves o fixo e fixas o volátil e prendes o que tem asas, conseguirás viver de uma forma segura."
A Terra é a nossa Matéria ou Mater, a Mãe e a fonte de todas as coisas corporais.
A partir da interação dos Quatro Elementos e da transformação de uns em outros, tudo evolui, e se destila o quinto elemento, a Quinta Essência.
Ela é considerada a existência primordial, a causa original de todas as coisas e de tudo criado.
As diferentes religiões O chamam de Deus.
Ele é não criado, incompreensível, indefinível e inimaginável.
É o mundo primordial no qual todas as coisas criadas se mantém em equilíbrio, da mais alta das esferas a mais baixa.
É Tudo dentro do Todo.
A runa é
SOWELU
Sowelu significa que o Eu Superior do buscador brilhará e o guiará pelo mar da experiência.
É uma runa de equilíbrio, pois representa, de acordo com o antigo poema rúnico, a união do Sol e do Mar, da Terra e do Céu, da Matéria e do Espírito.
Ela prepara o iniciado para a etapa final da sua jornada.
Sowelu vence as forças da escuridão, da morte e da desintegração, prenunciando o triunfo da luz, da vida e da regeneração.
Reunindo-se dois símbolos Sowelu, obtém-se uma roda solar chamada Hvel ou suástica, um dos sinais mais antigos e sagrados do mundo.
A suástica pode ser representada de duas formas, de acordo com sua rotação: girando no sentido horário, indica os poderes revitalizantes do Sol e a atração do poder para dentro; no sentido anti-horário, Sowelu apresenta a energia solar destrutiva e a irradiação do poder para o exterior.
Sendo assim, é considerada o arquétipo do Sol e da Luz, simbolizada pela "roda giratória" do carro solar ou dos centros energéticos do corpo humano, entendida como uma forca contrária ao gelo cósmico.
Por meio desse poder, Sowelu é considerada a runa do "propósito da Alma", que promove a auto-realização, permitindo que as situações, as pessoas e as coisas possam ser vistas como realmente são e atua como uma luz que clareia e orienta o buscador em seu caminho.
Mentalização
Importantíssimo lembrar: o poder da Alquimia está na nossa sabedoria. De nada valerá nosso conhecimento em magia, se não soubermos o que fazer com ele e, pior ainda, se o utilizarmos de maneira imprópria desrespeitando suas leis.
Portanto, nada de brincar de mago.
É preciso estar atento, vigilante de nossos pensamentos e atitudes.
Para ingressarmos nesse mundo fascinante da Alquimia, é necessário responsabilidade e seriedade.
O feitiço pode se virar contra o feiticeiro.
Esse ditado popular é mais que certo.
Toda ação provoca uma reação, no mínimo igual e contrária para que as forças se anulem.
Se é para brincar, vamos brincar de roda!
"É circular a imensidão
É circular
É circular a palma da mão
É circular
A solidão e o silêncio
A partida, o Sim e o Não
O cordão, grão da vida e a missão
De chegada e saída
É circular
É circular a folha no vento
É circular
É circular o tamanho do tempo
É circular
Brincadeira de roda é
Serpentina e chaminé
A aldeia da gente, Pajé, Presidente
É circular
Brincadeira de roda é
A tendência da moda é
Adormece e acorda
O mundo dá volta
É circular
Circular pelas rodas de samba
Como faziam os nossos pais
E ter cada vez mais certeza da canção que ouvi tempos atrás
A saia da baiana é
O pandeiro e o cafuné
A seqüência da Lua que muda a figura
É circular
A dor de cotovelo é
A palmilha que encaixa o pé
Sendo fraco ou forte
A vida e a morte
É circular
É circular
O novo, a mãe, coração, som da vida e o girassol
A leitura do disco e a visão
Da maior das estrelas
É circular
Camila Costa e Luiz Guima
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